
A primeira testemunha de acusação a falar foi o CORONEL DO 5 BATALHÃO DA PM, “Luiz Henrique Marinho Pires”. O seu depoimento, como era de se esperar, foi coberto de mentiras e acusações absurdas. Ele disse que “A GRANDE MAIORIA DOS QUE VÃO A MANIFESTAÇÃO PRATICAM A VIOLÊNCIA”, tratando-os como ASSASSINOS EM POTENCIAL. Disse que o conflito na Central começou “quando os manifestantes tacaram bombas dentro desta”, quando TODOS SABEM QUE FOI A POLÍCIA QUE ATIROU A PRIMEIRA BOMBA E INICIOU O CONFLITO. Outra mentira falada foi que “O CHOQUE NÃO ENTROU NA CENTRAL”, quando imagens mostram o contrário e a brutalidade com a qual agiram. Em mais uma fala criminoso o coronel disse que “a polícia nunca feriu ninguém”.
As duas testemunhas seguintes foram dois policiais civis que trabalham na inspeção e laudo técnico da PM. Para além dos relatos vazios, SEMPRE UTILIZADOS PELO JUIZ COMO FORMA DE CRIMINALIZAÇÃO DOS JOVENS, ficou evidenciado o nervosismo dos dois quando questionado pelo advogado de Fabio sobre a legalidade da venda e comercialização daqueles fogos.
A primeira testemunha de defesa (de Fabio) foi a professora e mãe de Fabio, Dona Maria Raposo, que DENUNCIOU AS TORTURAS SOFRIDAS POR FÁBIO EM BANGU 9, ONDE POR MAIS DE 20 VEZES RECEBEU TAPAS NO ROSTO, NA BUNDA E EM OUTRAS PARTES DO CORPO, ALÉM DAS INTIMIDAÇÕES E OUTRAS VIOLÊNCIAS PSICOLÓGICAS. Ela relatou também que por muito tempo foi impedida de visitar seu filho, proibido de receber visitas.
A segunda testemunha de defesa foi a estudante de enfermagem Samanta Cardoso, que reafirmou o que já tinha sido pela mãe, NEGANDO QUE FABIO FOSSE VIOLENTO OU RECEBESSE QUALQUER FINANCIAMENTO DE “POLÍTICOS” (Fato também desmentido pelo atual advogado).
As testemunhas de Caio serão ouvidas na próxima audiência, que acontecerá na semana que vem, dia 16 de Maio.LIBERDADE JÁ PARA CAIO E FABIO!